Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/561
Autor(es): Rempel, Simone de Souza Borges
Título: Alterações no metabolismo de carboidratos em jundiás (Rhamdia quelen) expostos a agroquímicos e ao estresse
Palavras-chave: Glifosato;Herbimix;Estresse;Jundiá;Metabolismo
Data do documento: 2014
Editor: Centro Universitário La Salle
Citação: REMPEL, Simone de Souza Borges. Alterações no metabolismo de carboidratos em jundiás (Rhamdia quelen) expostos a agroquímicos e ao estresse. 2014. 52 f. Dissertação (Mestrado em Avaliação em Impactos Ambientais) - Centro Universitário La Salle, Canoas, 2014. Disponível em: http://hdl.handle.net/11690/561. Acesso em: 20 ago. 2020.
Resumo: A contaminação de rios, córregos e açudes por agroquímicos derivados de práticas agrícolas é um problema bastante importante. Atualmente, o Glifosato (Roundup®) é o principal herbicida utilizado no mundo. Organofosforado altamente solúvel em água usado em diversas culturas, e também em uso doméstico, está inserido na classe de baixa toxicidade. O Herbimix (simazina+atrazina), considerado de classificação toxicológica IV (pouco tóxico), também é bastante utilizado, especialmente em culturas de milho. O jundiá (Rhamdia quelen), peixe nativo da América do Sul, tem se mostrado resistente a contaminantes, o que permite seu uso como bioindicador ambiental. Uma opção para avaliar a contaminação por agroquímicos é a análise de tecidos, observando-se o metabolismo basal deste animal e comparando com taxas metabólicas em níveis de estresse. Assim, o estudo teve como objetivo avaliar o impacto dos agroquímicos sobre o metabolismo de carboidratos de jundiás e o período de recuperação após exposição. A avaliação foi efetuada com dois experimentos, um para cada agroquímico, e cada experimento foi dividido em duas etapas: na primeira, os peixes foram submetidos à intoxicação aguda com 50% da DL50 por um período de 96 horas, e na segunda etapa eles foram transferidos para tanques com água limpa onde se fizeram coletas nos períodos de 45, 90 e 135 dias. Foram avaliados os parâmetros bioquímicos, como glicose e lactato sanguíneo e glicogênio, nos tecidos, hepático e muscular. Os resultados encontrados mostraram comportamentos semelhantes para ambos os produtos testados: o glicogênio nos tecidos hepático e muscular tiveram um decréscimo significativo e a glicose plasmática também; já o lactato no plasma foi aumentado após exposição de 96 horas ao agroquímico, e foram suficientes 45 dias para que os valores de glicogênio fossem recuperados na maioria dos tecidos analisados, mas o lactato seguiu aumentando até os 135 dias de recuperação. Frente aos resultados encontrados no estudo, pode-se constatar que os agroquímicos interferem no metabolismo do carboidrato do jundiá nos diferentes tecidos e que um período de recuperação de 45 dias foi suficiente para restabelecer a maior parte dos parâmetros alterados.
Orientador(es): Marqueze, Alessandra
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGAIA)

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