Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/3201
Autor(es): Ferreira, Monique Valgas
Título: Carolina Maria de Jesus e Ryane Leão: das memórias às escritas de si
Palavras-chave: Memória social;Literatura;Autobiografia;Atividades de ensino
Data do documento: 2022
Editor: Universidade La Salle
Citação: FERREIRA, M. V. Carolina Maria de Jesus e Ryane Leão: das memórias às escritas de si. 2022. Dissertação (Mestrado em Memória Social e Bens Culturais) - Universidade La Salle, Canoas, 2022. Disponível em: http://hdl.handle.net/11690/3201. Acesso em: 07 jul. 2022.
Resumo: A literatura reconstrói sensibilidades, valores, pensamentos e representações dos integrantes das sociedades. Tanto o diário quanto a poesia, tal como outros meios de escritas de si, podem ser problematizados junto à realidade de alunos e alunas para a análise de temas emergentes sobre história do Brasil Contemporâneo, como gênero e violência, em perspectiva transdisciplinar. Partindo dessa perspectiva, a presente pesquisa, inserida na linha Memória e Linguagens Culturais, tem como objetivo principal criar propostas de atividades de ensino transdisciplinar voltadas às humanidades a partir de Quarto de despejo - diário de uma favelada (1960), de Carolina Maria de Jesus e Tudo nela brilha e queima (2017), de Ryane Leão. A metodologia de pesquisa é qualitativa, pois se trata de temas subjetivos pertinentes à realidade de alunos e alunas da rede pública do município de Novo Hamburgo/RS nas turmas de EJA (Educação de Jovens e Adultos) a fim de elaborar um produto que solucionasse a seguinte problemática: “como é possível trabalhar didaticamente obras literárias que relacionam memória social e escritas de si?”. Apesar de períodos temporais distintos, as escritoras Carolina Maria de Jesus e Ryane Leão encontraram, através da literatura, o meio de expressar suas vivências, anseios e cotidiano na sociedade na qual estavam inseridas. Assim, as escritoras puderam servir de inspiração para os alunos e alunas a fim de que eles pudessem compartilhar suas vivências e histórias através de fragmentos de textos autobiográficos. A base teórica para este estudo é constituída principalmente por Gomes (2004) no que se refere à memória e à biografia, Candau (2019) no que se refere à memória e identidade, Veríssimo (2001), Todorov (2009) e Rosa (2017) referentes à literatura, Duarte (2019), Curiel (2020), Hirata (2014), Akotirene (2019), Hooks (2019) no que diz respeito ao feminismo decolonial.
Orientador(es): Rosa, Lucia Regina Lucas da
Coorientador(es): Maia, Tatiana Vargas
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGMSBC)

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