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http://hdl.handle.net/11690/1262
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Pinto, Joséli do Nascimento | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2020-01-22T13:18:48Z | - |
dc.date.available | 2020-01-22T13:18:48Z | - |
dc.date.issued | 2015 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11690/1262 | - |
dc.description.abstract | Os policiais militares estão expostos a uma diversidade de situações em que sua integridade mental, física e social está em risco. A profissão Policial Militar está entre as mais estressantes, devido à própria característica do trabalho policial e por seguir uma hierarquia e disciplina. O sono e suas fases ainda é um dos grandes mistérios da neurociência moderna, pois é um estado comportamental complexo. As pessoas que não tem um sono de qualidade com o passar dos anos, podem apresentar alguns distúrbios do sono, estudos mostram que aquelas que trabalham em turnos alternados são mais propensas a desencadear algum problema pela alteração do ciclo circadiano e homeostático. Dentre os distúrbios do sono estão: insônia, apneia obstrutiva, ronco, bruxismo, sonolência excessiva diurna entre outros. Portanto, este estudo teve o objetivo de identificar o perfil do padrão do sono dos policiais militares, de Porto Alegre, RS. Esta pesquisa foi realizada com policiais militares do Primeiro Batalhão de Operações Especiais (1º BOE) do GATE. Trata-se de uma pesquisa com delineamento transversal. A população foi de 22 policiais militares. O projeto de pesquisa foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Centro Universitário La Salle, Canoas, RS, após foi submetido à avaliação e aprovação do Comandante do 1º BOE. O tratamento estatístico foi desenvolvido por procedimentos descritivos (medidas de tendência central e dispersão) e o teste não-paramétrico correlação de Spearman. Os dados foram digitados em planilha do Excel e posteriormente importados ao Programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) Versão 20, p≤0,05. A população pesquisada foi constituída por 22 policiais militares GATE, todos do sexo masculino, com uma mediana 34,6 (26-46) anos. Os participantes foram major, capitão e tenente sargento e soldados. Tempo de serviço na BM possuem uma mediana de 9 anos. Trabalham 40h/semanal na BM, este grupo tem escalas de 8h, 12/36h e 24/72h e 04 PMs fazem trabalho extra-oficial de 8h e 12h. Constata-se que 8 PMs tiveram boa qualidade e quantidade de sono que equivale uma pontuação de (0-4) pontos e 14 PMs obtiveram uma qualidade e quantidade ruim de sono pontuado na escala de Pittsburg de (5-10) pontos. Através do exame de Polissonografia constatou-se que 06 PMs têm critérios diagnósticos para apneia do sono, ou seja, um IAH>5,0 eventos/hora, resultando em uma prevalência de 27,3%. Ao analisar os resultados do IAH e Escala de Epworth, constata-se que os PMs que foram diagnosticados com apneia obstrutiva apresentam maior sonolência diurna, prejudicando seu desempenho. Considerando variáveis antropométricas, o IMC dos indivíduos analisados neste estudo, foi possível verificar que 2 (9,1%) sujeitos estavam sobrepeso, 9 (40,9%) com elevada prevalência de préobesidade, e 1 (4,5%) obesidade Tipo Grau I. Nas variáveis hemodinâmicas e duplo produto, pressão arterial de repouso 12 (54,54%), PMs apresentaram níveis pressóricos elevados. No duplo produto 20 (90%) do grupo investigado mostraram alteração nos valores mensurados, assim acarretando sobrecarga do miocárdio. Constatou-se que 10 (45,45%) PMs tiveram Acidente de serviço. Dentre os policiais que apresentaram algum acidente de trabalho em serviço houve uma maior prevalência de sonolência diurna, de má qualidade do sono e de apneia do sono (p<0,05) em relação ao grupo de policiais que não relataram acidentes de trabalho. Há uma correlação negativa e significativa entre a Escala de sonolência de Epworth e o Domínio meio ambiente da escala de qualidade de vida, ou seja, quanto maior a pontuação na escala de Epworth (mais sonolência), menor a pontuação na escala de qualidade de vida (pior qualidade de vida). Da mesma forma, observou-se uma correlação inversamente significativa entre a escala de qualidade de sono de Pittsburgh e três domínios da escala de qualidade de vida, ou seja, quanto maior a pontuação na escala de Pittsburgh (pior qualidade de sono), menor a pontuação nas escalas de qualidade de vida (pior qualidade de vida). Conclui-se, que o padrão do perfil do sono dos policiais militares de um modo geral é ruim. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade La Salle | pt_BR |
dc.rights | Restricted Access | en |
dc.subject | Sono | pt_BR |
dc.subject | Distúrbio do sono | pt_BR |
dc.subject | Qualidade de vida | pt_BR |
dc.subject | Policial militar | pt_BR |
dc.title | O perfil do padrão do sono dos policiais militares | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.advisor | Lazzarotto, Alexandre Ramos | pt_BR |
dc.degree.local | Canoas/RS | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento Humano (PPGSDH) | pt_BR |
dc.publisher.country | BR | pt_BR |
dc.contributor.advisorco | Zanin, Rafael Fernandes | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGSDH) |
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