Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/818
Autor(es): Mendes, Pablo Eugênio
Título: Epistemologia outra e educação intercultural como alternativa descolonial
Palavras-chave: Educação;Educação intercultural;Epistemologia;Geopolítica;Conhecimento;América Latina
Data do documento: 2017
Editor: Universidade La Salle
Resumo: A tese ensaia tratativas a respeito da emergência para se repensar e ressignificar o projeto de poder entendido como modernidade, apontando para a necessidade de se admitir caminhos alternativos como resposta para outro mundo possível no contexto latino-americano, a partir das suas histórias locais e dos pensamentos fronteiriços decorrentes dessa abordagem. O foco central situa-se dentro de uma perspectiva que se abre na direção de uma crítica não somente da estrutura de poder estabelecida e imposta, essencialmente capitalista e excludente, mas também, soma a problemática, reflexão acerca do valor da busca de caminhos alternativos e mais condizentes à realidade da América Latina como continente dono de pludiversidade inegável e determinante na sua realidade. Por isso, aponta para a consideração de uma movimentação no sentido de um projeto crescente de oposição e/ou superação da perspectiva de modernidade a partir dos modos ser e saber. Logo, especificamente, trabalha por direções argumentativas que visa apresentar a importância de se conhecer e permitir-se sensibilizar por caminhadas outras, inspiradas por epistemologias outras, por hermenêuticas outras, por ontologias outras, elaboradas, sobretudo, a partir de histórias locais e não mais consideradas a partir de uma história falaciosa e eurocêntrica de mundo. Em outras palavras, o trabalho busca apresentar e refletir tendo como base uma proposta de oposição ao modelo moderno de saber e de ser, conhecimento cada vez mais na América Latina como descolonialidade. Isto é, um projeto que propõe a superação e ruptura com os ecos ainda atuais das relações coloniais e eurocêntricas de poder e de conhecimento tão presentes na contextualidade latino-americana e sentidos sob uma égide de dominação e exploração, racismo e exclusão em países como o Brasil, Peru, Colômbia, Equador, Bolívia dentre outros. Desse modo, se desenrola uma reflexão que se opõe ao cientificismo e ao eurocentrismo como únicos caminhos, em detrimento a possibilidade de se pensar a educação como potência de libertação voltada a égide do reconhecimento e descobertas de epistemologias outras como alternativas concretas para a descolonialidade, para a descolonização dos modos de ser e saber, de maneira a causar aberturas para a construção de pluralidades em concepções políticas, éticas, científicas e culturas mais próprias dos países latino-americanos como caso do Brasil, uma nação inegavelmente rica de heranças africanas, indígenas e mestiças. Concluindo com o esforço para se fortalecer a conscientização para o valor e a inegável contribuição dos povos mestiços, afrodescendentes e indígenas na América Latina como reivindicação e justificativa da necessidade de se buscar um reposicionamento dos saberes, quebrando o paradigma eurocentrado para se conceber epistemologias outras numa equação na qual a diversidade de 10 saberes em contato não mais despreze e anule outras vertentes culturas para privilegias apenas uma cultura. Tudo isso, inspirado na perspectiva de outro mundo possível.
La tesis ensaya trata sobre la emergencia para repensar y resignificar el proyecto de poder entendido como modernidad, apuntando a la necesidad de admitir caminos alternativos como respuesta a otro mundo posible en el contexto latinoamericano, a partir de sus historias locales y de los pueblos pensamientos fronterizos derivados de este enfoque. El foco central se sitúa dentro de una perspectiva que se abre en la dirección de una crítica no sólo de la estructura de poder establecida e impuesta, esencialmente capitalista y excluyente, sino también, suma la problemática, reflexión acerca del valor de la búsqueda de caminos alternativos y más acorde a la realidad de América Latina como continente dueño de pludiversidad innegable y determinante en su realidad. Por eso, apunta a la consideración de un movimiento en el sentido de un proyecto creciente de oposición y / o superación de la perspectiva de modernidad a partir de los modos ser y saber. Por lo tanto, específicamente, trabaja por direcciones argumentativas que apuntan a presentar la importancia de conocerse y permitirse sensibilizar por caminatas otras, inspiradas por epistemologías otras, por hermenéuticas otras, por ontologías otras, elaboradas sobre todo a partir de historias locales y no más, consideradas a partir de una historia falsa y eurocéntrica de mundo. En otras palabras, el trabajo busca presentar y reflexionar teniendo como base una propuesta de oposición al modelo moderno de saber y de ser, conocimiento cada vez más en América Latina como descolonialidad. Esto es, un proyecto que propone la superación y ruptura con los ecos todavía actuales de las relaciones coloniales y eurocéntricas de poder y de conocimiento tan presentes en la contextualidad latinoamericana y sentidos bajo una égida de dominación y explotación, racismo y exclusión en países como el Brasil, Perú, Colombia, Ecuador, Bolivia entre otros. De este modo, se desarrolla una reflexión que se opone al cientificismo y al eurocentrismo como buenos caminos, en detrimento, la posibilidad de pensar la educación como potencia de liberación volcada al égido del reconocimiento y descubrimientos de epistemologías otras como alternativas concretas para la descolonialidad, para la descolonización de los modos de ser y saber, de manera a causar aberturas para la construcción de pluralidades en concepciones políticas, éticas, científicas y culturas tan propias de los países latinoamericanos como el caso de Brasil, una nación innegablemente rica de herencias africanas , indígenas y mestizas. Concluyendo con el esfuerzo para fortalecer la concientización para el valor y la innegable contribución de los pueblos mestizos, afrodescendientes e indígenas en América Latina como reivindicación y justificación de la necesidad de buscar un reposicionamiento de los saberes, rompiendo el paradigma eurocentrado para concebir epistemologías otras en una ecuación en 12 la cual la diversidad de saberes en contacto ya no desprecie y anule otras vertientes culturas para privilegios sólo una cultura. Todo ello, inspirado en la perspectiva de otro mundo posible.
Orientador(es): Silva, Gilberto Ferreira da
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