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http://hdl.handle.net/11690/3811
Autor(es): | Reyes, Gabriela Bierger |
Título: | "Depois que fiquei mocinha mudou muita coisa": a pobreza menstrual e o itinerário formativo de alunas do 9° ano do Ensino Fundamental |
Palavras-chave: | Educação Básica;Gênero;Menstruação;Pobreza menstrual;Estudantes |
Data do documento: | 2023 |
Editor: | Universidade La Salle |
Citação: | REYES, G. B. "Depois que fiquei mocinha mudou muita coisa": a pobreza menstrual e o itinerário formativo de alunas do 9° ano do Ensino Fundamental. 2023. 136 f. Dissertação (mestrado em Educação) - Universidade La Salle, Canoas, 2023. Disponível em: http://hdl.handle.net/11690/3811. Acesso em: 15 fev. 2024. |
Resumo: | A presente dissertação situa-se na esfera da Linha de Pesquisa Formação de Professores, Teorias e Práticas e tem como objetivo geral desvelar inferências sobre a pobreza menstrual tendo como base narrativas e entendimentos das estudantes do 9o ano de uma escola da rede pública municipal de Novo Hamburgo/RS. Os objetivos específicos delineados para alcançar tal propósito foram: analisar as percepções das alunas em relação à menstruação e o cotidiano escolar e como mitos e tabus sociais relativos à menstruação permeiam este cotidiano; identificar quais informações e conhecimentos as estudantes aprenderam na escola sobre os seus ciclos menstruais; e verificar o acesso das estudantes à itens básicos de higiene menstrual. A fundamentação teórica desta pesquisa encontra respaldo em autores das áreas de educação e gênero, destacando-se, sobretudo, as obras de Louro (1997, 2000), Freire (1974), Fetter (2022), Lerner (2019) e Unfpa e Unicef (2021). No campo da pobreza menstrual, destacam-se Tarzibachi (2017, 2020), Ussher e Perz (2020), Wood (2020), Johston-Robledo e Chrisler (2020) e Menegotto (2022). Metodologicamente, a pesquisa assume um caráter qualitativo e exploratório, configurando-se como um estudo de caso. Treze estudantes do nono ano do ensino fundamental de uma escola pública municipal em Novo Hamburgo/RS constituem as protagonistas da pesquisa. A análise dos dados gerados ocorreu por meio do método de Análise de Conteúdo proposto por Bardin (1977). Os resultados evidenciam a presença de mitos, tabus e estigma menstrual no cotidiano das jovens estudantes, perpetuando um ambiente permeado por medo e vergonha, o que impacta adversamente em seus itinerários formativos. Como conclusão destacada, ressalta-se que a escola se configura como um espaço vulnerável à pobreza menstrual. Contudo, é factível reverter esse cenário mediante o acesso universal à informação, a promoção do diálogo e a provisão de condições básicas de higiene menstrual nos banheiros escolares. |
Orientador(es): | Silva, Denise Regina Quaresma da |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGE) |
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