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dc.contributor.authorPortal, Júlia Blum-
dc.date.accessioned2025-06-11T22:09:38Z-
dc.date.available2025-06-11T22:09:38Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11690/4198-
dc.description.abstractIntrodução: A violência no local de trabalho é um problema global significativo, especialmente no setor de saúde, afetando mais de 50% dos profissionais. No Brasil, a violência atinge especialmente os trabalhadores de enfermagem, que lidam diretamente com pacientes e familiares, sendo particularmente vulneráveis, especialmente nas Unidades de Saúde da Família (USFs). A exposição a comportamentos violentos tem sérias consequências para a saúde dos trabalhadores e para a qualidade do atendimento. Objetivo: Verificar a prevalência de violência sofrida pelos trabalhadores da equipe de Enfermagem na atenção primária à saúde. Metodologia: Estudo transversal e quantitativo, realizado em 18 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da coordenadoria Norte do município de Porto Alegre. A amostra incluiu profissionais de enfermagem com pelo menos 12 meses de experiência. A coleta de dados foi realizada por meio do questionário Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector. Resultados: Foram incluídos 110 participantes no estudo, sendo a maioria técnicos de enfermagem, mulheres e trabalhadores do turno diurno. Quanto à violência, 3,6% dos participantes relataram violência física, 69,1% sofreram agressão verbal, 36,4% foram vítimas de assédio moral, 5,5% enfrentaram assédio sexual e 5,5% relataram discriminação racial. Em modelos ajustados para variáveis individuais (sexo, cor da pele e idade) e relacionadas ao trabalho, verificou-se que melhoras no ambiente (OR 0,236; IC 95% 0,084–0,667; p = 0,006) e treinamento e capacitação (OR 2,759; IC 95% 1,099–6,929; p = 0,031) estavam associados ao assédio moral. Já o número suficiente de funcionários (OR 0,193; IC 95% 0,072–0,519; p = 0,001) mostrou associação com a ocorrência de violência verbal. Conclusão: Verificamos uma elevada prevalência de violência contra trabalhadores de enfermagem nas unidades de saúde, destacando a violência psicológica, especialmente a agressão verbal, como a forma mais comum. Os achados sugerem que a escassez de recursos humanos desempenha um papel importante na origem desses episódios. Observou-se também que ambientes de trabalho mais favoráveis estão significativamente associados à redução da violência laboral. Além disso, a capacitação dos profissionais parece ser importante para o reconhecimento e enfrentamento do assédio moral. Esses resultados reforçam a importância de estratégias organizacionais abrangentes, como a melhoria das condições de trabalho e a implementação de programas de treinamento contínuo, para prevenir a violência e promover um ambiente mais seguro e saudável.pt_BR
dc.subjectEnfermagempt_BR
dc.subjectViolência no ambiente de trabalhopt_BR
dc.subjectAtenção primária à saúdept_BR
dc.titleViolência laboral em profissionais da equipe de enfermagem na atenção primária à saúde: um estudo transversalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisorBoniatti, Márcio Manozzo-
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