Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/1635
Autor(es): Fraga, Maurício da Silva Roxkow
Título: Os fatores de risco para doenças infectocontagiosas em refugiados
Palavras-chave: Doenças infectocontagiosas;Migrantes;Refugiados
Data do documento: 2020
Editor: Universidade La Salle
Citação: FRAGA, M. S. R. Os fatores de risco para doenças infectocontagiosas em refugiados. 2020. 48 f. Dissertação (mestrado em Saúde e Desenvolvimento Humano) - Universidade La Salle, Canoas, 2020. Disponível em: http://hdl.handle.net/11690/1635. Acesso em: 21 maio 2021.
Resumo: O termo refugiado denomina associação à pessoa que, em razão de fundados temores busca por melhores condições fora de seu país de origem. Frente à demanda crescente em todo o mundo, o Brasil tornou-se um país de grande procura por estrangeiros que anseiam melhores condições de vida, com isso buscou-se conhecer a realidade das estruturas governamentais responsáveis por receber esta população. A falta de avaliação e precariedade no processo de acolhimento da população estrangeira torna-se um agravo, principalmente em relação as condições de saúde. O objetivo geral foi identificar os fatores de risco e os indicadores de doenças infectocontagiosas dos refugiados recebidos no Centro Ítalo Brasileiro de Assistência e Instrução as Migrações (CIBAI), localizado no município de Porto Alegre. Estudo caracterizado por delineamento transversal, realizado com migrantes em situação de refúgio recém-chegados ao Brasil, com idade superior à 18 anos, convidados com o auxílio de interprete nos idiomas inglês, francês e espanhol que compreenderam e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) também traduzidos. A amostra do estudo (261 participantes) composta predominantemente por Venezuelanos (50,6%) e Haitianos (44%), do sexo masculino (146: 56,7%). A média de idade foi 33,38 (± 7,30) e a escolaridade de 10,42 (± 2,09) anos. A quantidade de sintomas para cada uma das dez patologias demonstrou maior frequência para Influenza (9,3%), coqueluche (8%), difteria (6,4%) e tuberculose (5,9%). O estudo apresentou uma correlação importante entre a presença dos sintomas nas quatro patologias com maior prevalência para a população Haitiana. Concluímos que frente à demanda crescente de entrada de estrangeiros no Brasil, existe precariedade observada na avaliação das condições de saúde na chegada do indivíduo ao país, o estudo evidenciou a carência de um processo de acolhimento integrativo que possua visão holística e também priorize a educação sobre a abrangência do Sistema Único de Saúde – SUS para a população recém chegada, com isso, protocolos de acompanhamento do migrante com foco no diagnóstico e tratamento são indispensáveis.
Orientador(es): Lazzarotto, Alexandre Ramos
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGSDH)

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