Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/1419
Autor(es): Chistmann, Juliana Pugliese
Título: Memórias de pescadores artesanais sobre políticas públicas para a pesca (2013 – 2019): Praia do Paquetá, Ilha da Pintada e litoral norte do Rio Grande do Sul
Palavras-chave: História oral;Memórias;Pescadores artesanais – Rio Grande do Sul;Políticas públicas – pesca artesanal
Data do documento: 2020
Editor: Universidade La Salle
Citação: CHRISTMANN, Juliana Pugliese. Memórias de pescadores artesanais sobre políticas públicas para a pesca (2013 – 2019): Praia do Paquetá, Ilha da Pintada e litoral norte do Rio Grande do Sul. 2020. 170 f. Tese (Doutorado em Memória Social e Bens Culturais) - Universidade La Salle, Canoas, 2020. Disponível em: . http://hdl.handle.net/11690/1419. Acesso em: 10 set. 2020.
Resumo: Este é um trabalho de História Oral com pescadores artesanais da Praia do Paquetá (Canoas), da Ilha da Pintada (Porto Alegre) e de Capão da Canoa, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A pesquisa, inserida no campo de estudos em memória social é uma continuação do trabalho desenvolvido no Mestrado Profissional em Memória Social e Bens Culturais da Unilasalle, na Linha de Pesquisa Memória, Cultura e Identidade. Levou em consideração, pontos sensíveis do cotidiano desses trabalhadores, em termos do seu perfil, suas percepções sobre políticas públicas para a pesca, sua relação com as autoridades instituídas e com entidades que os representam. A tese partiu do pressuposto de que os pescadores artesanais não percebem sua representatividade efetiva na elaboração das políticas públicas para a pesca. A investigação contou com a contribuição de estudos desenvolvidos no Brasil e no Rio Grande do Sul, junto a pescadores artesanais, os quais levam em consideração a construção de suas memórias sobre a pesca e seus modos de vida. Teoricamente, apoiou-se em concepções que compreendem memória como construção processual, a partir de demandas do presente, perpassada por lembranças, esquecimentos, negociações e representações. Metodologicamente, foi escolhida uma linha de História Oral que trabalha com um processo transcriativo o qual se fundamenta no conceito/procedimento chamado de cápsula narrativa. Foram realizadas sete cápsulas narrativas com quatro pescadores e três pescadoras artesanais entre 2013 e 2019. Neste processo, os narradores têm a escolha de por onde iniciar a sua fala e qual será o seu eixo narrativo. A leitura das narrativas deu-se por meio de uma abordagem que buscou sentidos e significados, construção identitárias e pelas experiências dos pescadores. Essas evidenciaram pontos em comum em percepções sobre políticas públicas e gestão dos territórios para a pesca artesanal, o sentido que os pescadores dão para suas entidades representativas, os laços entre eles e o ambiente em que vivem ao descreverem suas vidas nas beiras dos rios e lagoas, espaços esses que foram identificados em suas memórias. Suas falas reforçam a falta de suporte governamental, mas, mesmo em frente às dificuldades, existe uma persistência em se manterem na pesca artesanal.
Orientador(es): Graebin, Cleusa Maria Gomes
Aparece nas coleções:Tese (PPGMSBC)

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