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dc.contributor.authorCescon, Juliane Petry Panozzo-
dc.date.accessioned2019-12-09T17:23:40Z-
dc.date.available2019-12-09T17:23:40Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationCESCON, Juliane Petry Panozzo. Laços e traços da memória: a trajetória de uma pintura sacra, Itália-Brasil (1714-2016). 2019. 181 f. Tese (Doutorado em Memória Social e Bens Culturais) - Universidade La Salle, Canoas, 2019. Disponível em: http://hdl.handle.net/11690/1245. Acesso em: 4 dez. 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11690/1245-
dc.description.abstractO presente trabalho de pesquisa constitui-se em estudo de natureza qualitativa, interdisciplinar histórico cultural. O objeto tratado é uma obra de arte pictórica religiosa de 1714 e restaurada em 2016, trazida por uma família imigrante italiana, em 1882, para o município de Encantado, Rio Grande do Sul, e sua inserção em uma polissemia de significados, partilhados por essa comunidade e a de Longarone, Itália, local de onde a família migrou e lugar de confecção da pintura. Os objetivos da tese visam: evidenciar a existência de relações entre memória social, restauro e bem cultural; demonstrar as atribuições de sentido dos grupos sociais relacionados à circulação da obra sacra analisada; examinar as interfaces entre espaços, tempos, memória e comunidade de sentido. A metodologia de investigação foi constituída a partir do objeto de pesquisa: o processo de restauro atuou como motivação; o empírico estabeleceu vínculos com a comunidade depositária da obra; o contato com a família Bratti remeteu à busca pela história da constituição da cidade de Encantado, pelas narrativas de memória com os descendentes; averiguações em acervos particulares e públicos ultrapassaram as fronteiras brasileiras para alcançar indícios na Itália, tratando de cotejamentos de significados construídos e reconstruídos socialmente. A análise da obra e sua trajetória, os documentos, as fotografias do acervo da família, os registros, depoimentos e aplicação de técnicas de restauração constituem indícios que permitiram consolidar elementos e indícios comprobatórios da tese. Como resultados obtidos constatou-se a existência de articulações entre memória, comunidade de sentido e pertencimento entre Encantado-Brasil e Longarone-Itália, para além da iconografia da obra examinada. A imagem sacra existente no Brasil aciona um reconhecimento de memória do passado, como identidade e manutenção de um marco na existência histórica e cultural anterior à tragédia de 1963, na Itália. No Brasil, a obra de devoção evoca o passado e mantém as lembranças, tal qual um monumento, quando passado e presente quase se tocam, restabelece os laços afetivos e mnemônicos da família e da comunidade pela significação e ressignificação de signos acionados e incorporados temporalmente na cultura e nas tradições de Encantado. Verificou-se a configuração de uma comunidade de sentido entre os dois grupos separados geograficamente e trajetórias diversas, mas unidos por um suporte material de memória – a obra –, de evidência histórica, de uma memória social desenhada na atribuição de significados entre mudanças e permanências.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade La Sallept_BR
dc.rightsOpen Accesspt_BR
dc.subjectMemória socialpt_BR
dc.subjectBens culturaispt_BR
dc.subjectPreservaçãopt_BR
dc.subjectIconografiapt_BR
dc.subjectArte sacrapt_BR
dc.titleLaços e traços da memória: a trajetória de uma pintura sacra, Itália-Brasil (1714-2016)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisorIsaia, Artur Cesarpt_BR
dc.degree.localCanoas, RSpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Memória Social e Bens Culturais (PPGMSBC)pt_BR
dc.publisher.countryBRpt_BR
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